quinta-feira, 19 de maio de 2011

Sounds that make me groove


À medida que os dias passam lá vou fazendo uma revisão geral à minha música e desde que tenho este CD acabo sempre por voltar a esta lista de músicas fantásticas.
Confesso que sou um pouco tendenciosa, tudo o que este senhor produz fascina-me, mas desta vez, surpreendeu-me pela constante capacidade de inovação. Os sons deste novo CD “Rock Dust Light Star” são frescos, groovy, mexidos, e simultaneamente, aconchegantes... Sempre que o ouço sinto-me como que naqueles fins de tarde solarengos, a descer a nacional em frente ao mar, onde me esqueço do que deixo para trás e pasmo perante tal maravilha... estou em casa.

Com reminiscências de sons passados faz-me sorrir perante as memórias que me suscita, mas animada pelas novas que irei criar ao som destas novas batidas. A verdadeira definição de funk com muito cool, aqui fica um “gosto muito”!


Este é um pequeno exemplo da grande oferta da nova obra, aconselho vivamente!

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Coimbra, tem mais encanto...

Na hora da despedida...

Pois é, Coimbra está velhinha. Ao lembrar-me do fim-de-semana lá passado vem-me à memória a música que cantámos à saída. Foi a primeira impressão e esta ficou para durar. Aproveitando o fim-de-semana da Páscoa decidimos dar uma volta cá dentro e fomos até Coimbra. Já não nos lembrávamos da cidade e pareceu-nos ideal para descansar.

O primeiro passo foi a marcação do hotel Vila Galé. Ao ligar fiquei logo impressionada pela simpatia e simplicidade. Em questão de minutos marcámos uma noite por 88 euros, com vista para a piscina, pequeno-almoço incluído e acesso à piscina interior e banho turco. Claro que o desempate em relação aos restantes hotéis foi o SPA, pelo ficou também marcada a massagem a dois, Romeu e Julieta para a manhã de check-out.



Ao chegar à cidade resolvemos visitar imediatamente os jardins de Pedro e Inês. Devo dizer que não está muito bem sinalizado devido ao hotel da Quinta das Lágrimas, que confunde um pouco os turistas. Lá fomos entrando e tirando umas belas de umas fotos. Com um tempo um pouco esquisito, prestes a chover, o local torna-se idílico, o palco perfeito para uma triste história de amor. O jardim romântico plantado em 1850 abre-se aos visitantes e prepara um cenário lindíssimo na sua simplicidade. O caminho fresco até às duas fontes presta-se a um momento de descanso agradável e presenteia os visitantes com uma vista maravilhosa mesmo em frente à Fonte das Lágrimas.



Entrando depois pela parte de Santa Clara pudemos ver logo a baixa e beira-rio, óptimo cartão de visita. Ao chegar ao hotel apercebemo-nos de que estava cheio, o que contrastou com o que ouvimos todos os dias na televisão de que atravessámos uma crise monumental. Comprovou-se mesmo assim a qualidade de atendimento do hotel, tendo atendido às nossas queixas e mudando o quarto assim que solicitado. Tivemos assim a sorte de ficar num quarto do canto, com vista para o rio e piscina, tranquilo e bastante confortável. Achei encantador o contraste entre os carris e o edifício velho com a modernidade do pátio da piscina e clareza do dia. O enquadramento do hotel na margem do rio resulta muito bem.



Seguindo os conselhos de uns simpáticos cibernautas fomos jantar ao Giuseppe e Joaquim e que óptimos conselhos! Uma refeição perfeita, carne deliciosa e no ponto, acompanhada por uma sangria de morango bem alcoólica. 



De registo negativo ficou apenas o tempo de espera entre cada momento da refeição, mas a boa disposição e a bebida mataram o tempo e até soube bem a "estadia" num restaurante com um óptimo ambiente.

À saída, no entanto, a história foi outra. Pelas ruas velhas encontrámos apenas indivíduos de aspecto duvidoso e nem mais vivalma. Provavelmente foi resultado de pouca exploração, mas para ser o centro, pareceu-nos um pouco morta para as 11 da noite... Tendo já conhecido a noite de Coimbra noutras visitas nocturnas sei que haveria muito por descobrir, mas quem quiser andar a pé por aquela zona não sente muita segurança... De volta ao hotel a noite foi bem descansada.

Por sorte o sol abriu-se pela manhã e o cenário era inspirador, claro e como que a convidar a visita. Depois do pequeno-almoço buffet muito recheado descemos para uma massagem de relaxamento a dois com direito a jacuzzi, e concluí que a decisão de ir descansar para fora cá dentro havia sido em cheio! Despedimo-nos com o espírito em paz e decididos a visitar um pouco mais da cidade. Subimos pelas ruelas até à praça da universidade, passando pela casa de Zeca Afonso, pela Sé velha e por aí fora. Não entrámos em sítio algum, pelo que dos interiores não posso comentar. Agora, o exterior do centro de Coimbra necessita de uma bela de uma remodelação. Uma cidade recheada de pequenas maravilhas como esta 


perde pela pobreza do estado das ruas e dos edifícios, adornados com demasiados graffitis com palavras de ordem e outras que não, dando um aspecto sujo e descuidado a tanta cultura. Parece-me que a ideia de restauração aplicada à baixa do Porto seria de rever para igual aplicação em Coimbra. Desse modo manteriam o estilo e sentido histórico sem o toque decadente que prevalece em alguns dos edifícios por onde se passa.
Para o almoço passeámos pelo jardim à beira-rio e comemos ali pelas esplanadas, ao som de uns patos engraçados e agradecidos pelas migalhas que recebiam. Naquela zona sente-se então um ambiente familiar, com parque infantil e possibilidade de passeio de barco pelo rio, ou até mesmo "gaivotas" para desgastar o bifinho à portuguesa.

Acabou-se assim o fim-de-semana, ficou o descanso, as boas fotografias e mais uma cidade nacional no bolso. Venha a próxima!  

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Things I see

Há certos momentos que devem ser partilhados, e publicidade que merece ser feita.

Num dia mais relaxado, aqui fica uma sugestão:

Kill the Irishman


"The true story of Danny Greene, a tough Irish thug working for mobsters in Cleveland during the 1970's." in IMDB


Sem dramas, sem momentos épicos, um filme interessante, cativante e sem tretas ;)

Cá para mim...

Isto de trabalhar em dois sítios e ainda fazer uns biscates por vezes torna-se difícil... 
Bem sei que são coisas pequenas, e por isso fico intrigada quando ouço alguém a contar-me: "Eu? Eu trabalho noutra cidade, por isso fico lá durante a semana. Sou casada, depois venho ao fim-de-semana para a nossa casa e ainda estou a tirar um mestrado e frequento um curso de inglês, fora as minhas coisas pessoais..." A minha cabeça fica na dúvida...como?
Acho que se deve tratar também de um processo de crescimento, mas para já ainda não me consigo imaginar a conciliar tanta coisa. Quando penso que tenho de acrescentar um mestrado à minha lista de afazeres tremem-me as pernas, mas vou vendo estes exemplos e sempre fico mais confiante... 
No entanto, será que me poderiam indicar o livro de "How To" para isto? E mais um pormenor, será que o movimento constante é o segredo... cabe felicidade nisso tudo?